A formação de um lider
Dwight D. Eisenhower
Coronel Robert C. Carroll, Exército dos EUA, Reformado
Se os moinhos dos deuses moem lentamente, dividindo tudo em partículas demasiado finas, os moinhos do Ministério da Guerra pareciam moer sem propósito algum.
——Dwight D. Eisenhower, At Ease: Stories I Tell to Friends
NARA
A
VIDA DE DWIGHT David Eisenhower como general e presidente é por demais conhecida. Já menos conhecida é a história de como Ike, quando oficial ainda jovem, exerceu funções de pouco prestígio, que muitos considerariam desastrosas para a carreira, mas que mais tarde lhe trariam excelentes dividendos.
Este ensaio biográfico examina a parte formadora de sua carreira, analisando a trajetória de Ike ao ascender (e, às vezes, ser rebaixado) na hierarquia militar. O ensaio foi escrito da perspectiva de como se faz um líder, especialmente no Exército americano. Note-se minha convicção de que as pessoas não nascem, mas se tornam líderes, o que, aliás, é um debate interminável. Para levar o argumento ainda mais longe, a vida de Eisenhower nos mostra que os grandes líderes não só são feitos, como se fazem a si próprios.
Esta é, portanto, a história de como Ike foi obtendo, ao longo da sua carreira, o conhecimento profissional e as habilidades de liderança. Ela talvez sirva de inspiração para o
General Dwight D. Eisenhower, Comandante Supremo das Forças Aliadas, no seu quartel-general do Teatro de
Operações na Europa. Ele usa as cinco estrelas da patente recém-criada de marechal, fevereiro de 1945.
oficial do Exército que enfrenta uma missão que, tradicionalmente, não seria considerada parte da trajetória perfeita para a glória.
Há muito um interessado e estudioso da liderança, o autor tem gratas lembranças pessoais do “General”.
Seu pai, Paul T. Carroll, trabalhou com Ike no período de 1945–48 no Pentágono, de 1951–52 na Otan, e de
1953–54 na Casa Branca (os dois primeiros anos da presidência de Ike).