A formação da Itália
Em 1859, o reino do Piemonte-Sardenha aliou-se secretamente ao imperador da França Napoleão III e entrou em guerra contra a Áustria, com a ajuda do exército francês e dos camisas vermelhas, tropa liderada por Giuseppe Garibaldi. O Reino de Piemonte-Sardenha ampliou seu território com os ducados de Parma, Módena e Toscana, e parte dos Estados Pontifícios.
Para que a unificação da península se completasse, faltava a conquista do Sul – onde o rei Francisco II, da Casa de Bourbon controlava o Reino das Duas Sicílias –, de Veneza, e do restante dos Estados Pontifícios. Em setembro de 1860, a tropa de Garibaldi invadiu o Reino de Nápoles e derrotou as tropas de Francisco II. Para não provocar divisões, Garibaldi abriu mão da causa republicana e aceitou a liderança da monarquia piemontesa na unificação.
Em 1861, o primeiro parlamento italiano reconheceu o rei Vitor Emanuel II, da Piemonte-Sardenha, como rei da Itália. Em 1866, os italianos anexaram Veneza e em 1870, o restante dos Estados Pontifícios, inclusive Roma. O papa Pio IX recusou-se a reconhecer o novo estado e refugiou-se no Vaticano, bairro de Roma onde se encontra a basílica de São Pedro. O Tratado de Latrão, em 1929, resolveu o impasse criando o Estado do Vaticano pertencente à Igreja e chefiado pelo