A formação da cultural no Brasil
A INTERCULTURALIDADE
Os intercâmbios culturais entre sociedades coincidem com o início da história da humanidade, desde a Grécia Clássica e o Império Romano, com as inúmeras trocas e interações ocorridas no Mediterrâneo, passando pela expansão da Europa em direção à América e a África.
Nos século 20, o grande movimento migratório para o continente europeu provocou grandes transformações na sociedade européia resultando em situações de limites de tolerância.
Os emigrantes que vieram das ex-colônias européias (na África, América Latina e Ásia) forçaram o convívio dos europeus com o “outro”. Esses emigrantes trazem consigo valores que modificavam a realidade dos nativos.
Surge nesse momento o conceito de interculturalidade, conjunto de propostas de convivência democrática entre diferentes culturas, buscando a integração entre elas sem anular sua diversidade. Aparecendo assim dois conceitos importantes: convivência democrática - Os emigrantes podem desfrutar da rede de proteção social assim como os nativos europeus; diversidade cultural - O respeito e tolerância as diversidades de tradições e identidades sem preconceito ou xenofobia.
Nesse contexto, surge um novo conceito: multiculturalidade que indica a coexistência de diversos grupos culturais na mesma sociedade sem apontar para uma política de convivência.
A globalização dos mercados a partir do final do séc. 20, onde são efetuadas trocas de bens materiais, mensagens e imigrantes, proporcionou um aumento de fluxos e interações e diminuiu as fronteiras entre as nações do planeta, continuando com a mesma lógica de apenas os países mais ricos levar vantagem sobre os países em desenvolvimento.
A interculturalidade não se sustenta sem um nível de tolerância e respeito à diferença da cultura alheia.
Enquanto o culto ao consumo neste mercado global é incentivado, o mundo se torna mais distante de uma verdadeira cidadania universal (Santos, 2006).
A migração nordestina para os