A fonte fecunda - literatura
CAMPUS PETROLINA
CÁTIA SOUZA
GÉSSICA CARVALHO
JOAQUIM NETO
KAREM ALVES
TÁSSIA TAMILLYS
A FONTE FECUNDA – LITERATURA
PETROLINA
JUNHO DE 2012
INTRODUÇÃO
Os textos literários passaram a ser vistos pelos historiadores como materiais propícios a múltiplas leituras, especialmente por sua riqueza de significados para o entendimento do universo cultural, dos valores sociais e das experiências subjetivas de homens e mulheres no tempo.
A fonte literária na historiografia
Desde a segunda metade do século XIX, quando a História tornou-se disciplina acadêmica, o tempo passou a ser usado predominante como sinônimo de documento e expressão de autoridade e verdade.
A Escola Metódica francesa encarregou-se de estabelecer os parâmetros metodológicos orientadores da critica interna e externa das fontes como o objetivo de assegurar a autenticidade documental para reconstruir objetivamente o passado “numa correlação explicativa de causa e consequência”. As fontes escritas, preferencialmente oficiais, ganharam o status de documentos verdadeiros para uma historiografia preocupada, sobre tudo, com o encandeamento cronológico dos acontecimentos políticos nacionais.
Tamanha ambição exigiu uma postura interdisciplinar, que os levou a se aproximarem as áreas de conhecimento vizinhas, como a Geografia, a Sociologia, a Economia e a Psicologia.
Com a Nova História, enfim, o documento, em todas as suas formas, deixou de ser entendido como expressão de verdade transparência para ser analisado como um monumento dotado do seu próprio sentido, a que não se pede recorrer se precaução. Alguns historiadores ingleses preocupados em renovar a historiografia marxista, que até então enfatizava os estudos das estruturas econômicas e sociais. Eles encontraram na produção literária uma das fontes mais significativas.
Diferentemente do que sucede em outros países, o fenômeno central da vida do espirito.
Afinal, o que é literatura?
Para se interpretar o texto literário é