A fisioterapia como instrumento de educação em saúde para gestantes adolescentes.
Autores: Josemar Ramos Nunes Junior¹; Leandra Ferraz de Miranda Henriques²; Maria do Rosário de Fátima Veras Figueiroa³; Luciana Alves Moreira4. Sandra Guedes do Nascimento5. Caroline Wanderley Souto Ferreira 6.
¹Estudante de Fisioterapia/UFPE. ²Estudante de Fisioterapia/UFPE. ³Médica, Hospital das Clínicas/PE. 4Enfermeira, Hospital das Clínicas/PE. 5Assistente Social, Hospital das Clinicas/PE. 6Fisioterapeuta, professora do departamento de Fisioterapia (UFPE).
Introdução: No Brasil, estima-se que aproximadamente 20-25% do total de mulheres gestantes são adolescentes.¹ A gravidez precoce é uma reconhecida circunstância de risco e demonstra falta de informação e acesso aos métodos contraceptivos e receio na busca do serviço de saúde.² Estudos mostram, que complicações biológicas tendem a ser mais frequentes quanto mais jovem for a mãe: há maior frequência de prematuridade, baixo peso ao nascer, baixo índice de Apgar, trauma obstétrico, doenças perinatais e mortalidade infantil.³ As gestantes sofrem grande influência dos hormônios sexuais, que causam modificação na postura e deambulação, mudanças no sistema cardiovascular e respiratório, sendo a assistência fisioterapêutica de grande valia para beneficiá-las. Objetivo: Promover atenção integral à saúde de gestantes adolescentes, conjugando o acompanhamento assistencial fisioterapêutico com ações de promoção à saúde. Metodologia: O projeto é desenvolvido com encontros semanais compostos de um primeiro momento com ações educativas objetivando responder às necessidades e dúvidas das participantes: transformações físicas na gravidez, cuidados na gestação, direitos da gestante, tipos e sinais de parto, aleitamento materno, planejamento familiar, cuidados pós-parto e importância dos exercícios fisioterapêuticos durante a gravidez. Estes momentos eram calcados numa metodologia participativa, com o desenvolvimento de técnicas de dinâmica