A filosofia de platão e aristóteles
Platão, nasceu em Atenas, em 427 a.C. Depois de se interessar por Crátilo –seguidor de Heráclito –, aos vinte anos Platão tornou-se discípulo de Sócrates. Conhecido como seu principal seguidor, ele publicou o discurso de defesa de seu mestre, já que este não deixou nada escrito como herança. Suas obras foram conservadas: são cerca de 30 diálogos filosóficos, lógicos, matemáticos.
Depois da morte de Sócrates, Platão viajou pelo mundo procurando conhecimento. Apresentou suas ideias na Sicília, por meio de Dionisio I, o antigo; porém, com sua tirania, Dionisio sentiu-se ofendido pelas ideias políticas de Platão e vendeu-o como escravo. Mas, felizmente, alguns filósofos o compraram e libertaram. Em seguida fundou sua escola de filosofia em Atenas, que levou o nome do heroi grego Academos; por isso essa escola ficou conhecida como a Academia de Platão. Nela, “ensinava-se” filosofia, matemática e ginástica (entre aspas, pois a escola girava em torno do diálogo entre os participantes, e não palestras). Vários homens e jovens procuravam a Academia para debater ideias e se aproximar da sabedoria. A idéia gerou várias outras academias pelo mundo, sendo que até hoje ainda se usa o termo.
Platão voltou a ser Preso quando, depois da morte de Dionisio I, tentou apresentar sua política utópica (onde, inclusive, está presente a alegoria da caverna), mas novamente foi libertado por amigos. Permaneceu na Academia até sua morte em 347 a.C.
* Principais ideias
Assim como no período pré-socrático, Platão se preocupava com a origem do mundo. Ele adotava um pensamento cosmológico: para ele tudo o que existe flui, ou seja, surge e desaparece (kínesis) e para determinar a forma das coisas, existe algo que não se modifica (physis), o que ele chamou de ideias.
Esclarecendo: ele concordava com os átomos de Demócrito, sim, tudo era formado e depois desintegrado até chegar a uma partícula indestrutível; ele observou que, depois, essas partículas formavam