A felicidade do brasileiro

Recentemente, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou uma matéria acerca de quais seriam os países mais felizes do mundo, na qual o Brasil ocupou o primeiro lugar. Um outro relatório da ONU, porém, negou a afirmação, colocando o Brasil como 25º país no hanking da felicidade mundial. Apesar de o tema ser subjetivo e as variáveis pesquisadas serem diferentes, não se pode negar que o brasileiro, é, de fato, o povo mais feliz do mundo.
Essa felicidade deriva, principalmente, da busca pela realização, seja ela profissional ou pessoal. De acordo com o filósofo grego Epicuro, a felicidade está na satisfação dos desejos. O homem, como ser desejante, está eternamente em busca da satisfação, e é isso que lhe dá um sentido de vida, uma realização que o leva à felicidade. No Brasil, com a melhoria da qualidade de vida da classe média e mais fácil acesso ao crédito, o povo pode consumir e alcançar a sensação de realização pessoal, aumentando os índices de felicidade no país. Nos países desenvolvidos, nos quais a vida do cidadão está traçada, planejada e financiada pelo governo desde o seu nascimento até a sua morte, não objetivos de vida nem grande satisfação pessoal que provém do sentimento de realização própria, fazendo com os índices de suicídio sejam cada vez maiores quanto mais desenvolvidos os países, revelando a verdadeira infelicidade dessas populações.
Além disso, mesmo com as muitas deficiências no governo, a falta de infraestrutura e muitos outros fatores degradantes do desenvolvimento e qualidade de vida no Brasil, o brasileiro ainda é o povo mais alegre, receptivo e sorridente ao redor do globo. Na opinião do ativista e publicitário que lidera o movimento Mais Feliz, Mauro Motoryn, “A gente não pode confundir um país alegre com um país feliz do ponto de vista daquilo que recebe do Estado. Diante das adversidades, ele continua e acredita que amanhã será melhor.” Portanto, ao comparar com a grosseria dos franceses, a irritação dos italianos, e frieza dos