a felicidade desesperadamente

685 palavras 3 páginas
Comte-Sponville, André. A felicidade, desesperadamente; tradução Eduardo
Brandão. - São Paulo : Martins Fontes, 2001

Como o autor descreve, que a felicidade ela é interessada para todo mundo, cada ser a procura, desde o aparecimento da filosofia que a tinham como objeto de reflexão. André Comte-Sponville desempenha a felicidade determinando-a como meta da filosofia e a verdade como a norma da filosofia.

É a partir de Epicuro que ele define, então, o que compreende por Filosofia: “é uma prática discursiva (influência do epicurismo, pois procede por discursos e raciocínios) que tem a vida por objeto, a razão por meio e a Felicidade por fim”. O autor respalda que a sabedoria ela é necessária por dois simples motivos: porque somos infelizes e porque somos mortais. Quando temos tudo para ser feliz e não somos, é porque nos falta sabedoria. E sabedoria é saber viver, aprender a viver.

Sponville cita o que procuramos por outros objetos de desejo. Na medida em que o desejo é falta, a felicidade é perdida. O autor chama de armadilhas da esperança, porque quando aguardamos a felicidade e ela não é satisfatória, sofremos e nos frustramos. Quando é satisfeita, nos entediamos e nos frustramos também. Para escapar deste ciclo o Sponville sugere três estratégias: se divertir para esquecer, alimentar novas esperanças e depositar esperanças em outra vida. Apesar da sugestão, acha as alternativas insuficientes.

Prazer e alegria existem quando desejamos o que fazemos, , Sponville define isso como felicidade em ato. Além disso, para ele, Platão, Pascal, Schopenhauer e Sartre esqueceram também de separar o desejo da esperança. Para ele é possível desejar o que não falta, mas não é possível esperar o que não falta. Diferencia a esperança em três tipos: a platônica, relativa à falta, onde esperar é desejar sem gozar; a que se refere à ignorância a partir do desejo, onde esperar é desejar sem saber, afinal, nunca esperamos o que sabemos; e aquela que é um

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