A Expans O Romana E A M Sica Na Roma Antiga

A Expansão Romana e a Música na Roma Antiga
Até ao início da expansão romana, a prática musical era pouco frequente nos romanos. Normalmente, esta arte manifestava-se através dos cantos sagrados (tinham a função “mágica” nos rituais de afastar os maus espíritos e invocar os bons), lúdicos e guerreiros e algumas peças teatrais. Os instrumentos musicais utilizados eram a tuba, o cornu, a bucina, a syrinx e a tíbia.
No final do século V a.C., os Romanos começaram a expandir-se pelos estados etruscos, devido ao crescimento da sua população. Para isso, estes enfrentaram inúmeras guerras tendo, ao fim de 40 anos, conseguindo dominar a língua latina. Nesta altura, as peças teatrais primitivas foram trocadas pelos Ludi Scenici- espetáculos improvisados onde jovens romanos dançavam e cantavam ao som da tíbia.
Neste momento, Roma era a cidade que controlava a Itália central, tendo passado a década seguinte a conquistar e a colonizar novas terras. Depois de algumas batalhas frente aos Semitas e da guerra Pírrica (frente aos gregos), Roma controlava a península Itálica. Com a conquista da Grécia, os Romanos trouxeram para Itália a sabedoria e a arte dos vencidos. Por conseguinte, o teatro musical e a lírica grega ganham peso na vida social romana- surgimento de músicos itinerantes e mimos. Este povo, por sua vez, continuou a cultivar as suas próprias manifestações, mas a cultura grega musical depressa tomou o controlo desta arte. A partir deste momento, era-se esperado que cada indivíduo fosse instruído através dos princípios da cultura grega, nomeadamente a instrução musical. Nesta etapa a música romana mantém as características da música grega: era escrita em modos e era executada a solo ou em grupo. Houve também a importação de instrumentos gregos como a cítara- transformou-se num instrumento popular e erudito, e o aulos- evoluiu para novas formas, dando origem a novos instrumentos (aulos-fagote, calamaulos- origem da charamela medieval, crumorne, entre outros…). A