A evolução em quatro diemnsões

O livro de Eva Jablonka e Marion J. Lamb, A evolução em quatros dimensões, descrevem de maneira descontraída e bem divertida, de um repleto cenário que aborda a questão da evolução a partir da variação epigenética. Segundo as autoras, o Darwinismo precisa de uma nova síntese , que passa pela composição do lamarckismo na teoria evolutiva. As autoras identificam como quatro dimensões, os sistemas de heranças, que desempenham um papel importante na evolução, sendo: a genética, a epigenética, a comportamental e a simbólica. Esses sistemas são associados a heranças de caracteres adquiridos. O foco delas é tentar mostrar que um conjuntos de gene é uma interação com o meio cultural, e vai contra o argumento de Richard Dawkins que foi responsável pela formulação do genecentrismo( onde tudo está baseado no gene, que se propaga no mundo, assim como o conceito chamado MEME, que vem explicar cultura, são passados sem mutação e se propagam). As biólogas mostram que não depende de um só gene e sim da interação que ele sofre no meio, elas dão exemplos como, desde do que a mãe irá consumir, até o nível de estresse e o nível de cultura que será passada para ela, que são vários fatores levados em consideração. Isso não serve só para nós, mas para outros animas como os macacos, e animais imaginários que elas colocam no livro, pássaros que conseguem abrir garrafas de leite, ou seja, o diferencial é valido para nós e para outras espécies, por isso são quatro dimensões, que nos diferenciam são os símbolos que carregamos com certas cargas semânticas e significados, como por exemplo a cruz para católicos.
Esse conceito de línguas e seus símbolos, que animais não conseguem entender isso na minha concepção é uma ressalva, que as biólogas não levaram em consideração que cada animal são produtos de pressões passadas e adaptações pelo meio específico, se eles não possuem cálculos matemáticos e etc, não é porque são ignorantes os não possuem uma certa inteligência,