A evolução dos mapas
O mapa é uma das mais antigas formas gráficas de comunicação, precedendo a própria escrita. Nele, são usados os signos, símbolos próprios da cartografia. Mas, por mais detalhado que seja, um mapa será sempre uma representação parcial, e não completa da realidade. Seu objetivo fundamental é o de permitir o registro e a localização dos elementos da paisagem e a nossa orientação no espaço geográfico.
Os mapas primitivos eram gravados em pedra ou argila. Depois passaram a serem desenhados em tecidos, pergaminhos ou papiro.
O mapa mais antigo de que se tem noticia é o de Ga-Sur, encontrado em 1930 nas ruínas dessa cidade, situada a uns 300 quilômetros ao norte da antiga Babilônia, no atual Iraque. Trata-se de um esboço rústico gravado num pedaço de argila cozida 8cm x 7cm. Estima-se que tenha sido feito por volta de 2500 a.c. na Mesopotâmia, pelos simérios.
Diante da complexidade do espaço geográfico, algumas informações são sempre priorizadas em detrimento de outras, sendo o mapa uma simplificação da realidade, feita para atender o interesse do usuário.
Os mapas podem ser classificados em topográficos _ ou de base _, e temáticos.
Num mapa topográfico, procura-se representar o espaço geográfico o mais próximo possível da realidade, dentro das limitações impostas pela escala. As variações da superfície da terra são representadas com detalhes e localização precisos; tornando possível identificar a posição planimétrica _ fenômenos geográficos representados no plano, na horizontal: cidades, campos agrícolas, florestas _, e a altimétrica _ representação vertical, altitude do relevo _, de qualquer elemento do espaço geográfico. Os mapas topográficos servem de base para os mapas temáticos.
Os mapas mais antigos que se conhecem foram encontrados na antiquíssima cidade de Çatal Hüyük, na Túrquia e datam de cerca de 6200 a.C., estando pintados numa parede. Existem também mapas em outras culturas ancestrais como por exemplo na asteca, na esquimó,