A evolução das embriófitas
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A Evolução das embriófitas A diferença mais evidente das embriófitas é a formação de um embrião. Sua origem, portanto está relacionada a mudanças no ciclo de vida. Existem duas teorias para explicar a origem das plantas terrestres. Segundo a Teoria de Homólogos ou de Transformação, o ciclo de vida das algas ancestrais seria diplobiônticos, com alternância de geração isomórfica, na qual tanto o gametófito quanto o esporófito seriam multicelulares e independentes. Teria havido a partir daí, uma transformação levando a um ciclo heteromórfico, ou seja, com diferenças morfológicas entre as fases de vida. Nesse caso, as briófitas não são consideradas estados intermediários. O esporófito das briófitas seria resultado de redução em contraposição ao das traqueófitas, resultante de elaboração. Essa teoria, no entanto, não explica a formação de um embrião a partir de gerações livres. Não existem algas diplobiontes, oogâmicas; os gametas são sempre liberados do gametófito, de modo que a fertilização e o desenvolvimento do embrião são livres, independentes do gametófito parental.
Segundo a Teoria Antitética ou de Interpolação, as algas que deram origem as plantas terrestres teriam ciclo de vida haplobiôntico (uma única geração multicelular), com alternância de gerações anisomórfica, onde os gametófitos seriam multicelulares e os esporófitos unicelulares (apenas o zigoto). Nesse caso, o esporófito das briófitas representaria um estado intermediário entre o das algas e o das pteridófitas. Ao desenvolver a Teoria Antitética, Bower sugeriu que as plantas terrestres teriam derivado de algas verdes terrestre ou de água doce com ciclo haplobiôntico (dominância do gametófito), semelhantes as carófitas. A partir daí teria surgido a oogamia, formação de um gameta feminino (óvulo) grande e imóvel, seguido da retenção desse óvulo e posteriormente do zigoto no arquegônio do gametófito. O retardo da meiose do zigoto e a inserção de divisões mitóticas na