A Evolução Da Moda
A evolução da moda
Nas primeiras civilizações, o objetivo principal das roupas era proteger o corpo do frio, principalmente em grande parte da Europa (Egito e Mesopotâmia), que possuía um clima extremamente frio.
Já os povos que viviam em climas mais temperados descobriram as fibras de animais e vegetais, que deram origem ao processo de tecelagem, manufatura de tecidos e desenvolvimento das roupas – o que ficou conhecido como “vestimenta” (que consistia em enrolar um pequeno retângulo de pano em volta da cintura, formando uma espécie de saia).
Posteriormente, gregos, assírios, egípcios e romanos aderiram a sua vestimenta um outro quadrado de tecido nos ombros, atando-o com um broche. Para os romanos, eram considerados “bárbaros” os povos que utilizavam roupas acompanhando as formas do corpo, sendo condenados até a morte.
Surge então a transição das peles dos animais para os tecidos.
As primeiras roupas dos assírios e babilônios foram saias compostas de tecidos em tufos de lã, dispostos simetricamente, com babados ou franjas.
As mulheres possuíam cabelos compridos e cacheados e usavam longas túnicas com babados, sendo que as casadas eram obrigadas a usar véu em público (Lei assíria de 1200 a.C.).
Já os homens usavam cabelos compridos e barbas, ambos cacheados.
Durante muito tempo a roupa serviu como meio de comunicação e muitas vezes uma comunicação imposta.
Porém, com o surgimento do capitalismo, que deu origem à burguesia, o ciclo de moda começou a ser lançado, através do desejo desta nova classe social querer ser como a nobreza.
Até 1900 a silhueta feminina era ajustada através do uso de espartilhos, em formas fluídas e insinuantes.
Já no início do século XX, Paul Poiret (1879-1944) transformou tudo isso. Influenciado por uma febre oriental, criou uma nova estética e deu mais liberdade ao corpo feminino, o que acabou gerando um novo estilo de vida tanto na moda, quanto na pintura, arquitetura e artes. Apareceram cores fortes