a Europa e o mundo:relações econômicas,socias e culturais do sistema colonial
O processo de expansão marítima atendeu aos interesses dos mercadores e financistas que buscavam o lucro do comércio com o oriente, aos nobres ávidos por terras que pudessem conquistar, à Igreja em busca de almas para salvar e aos Estados Nacionais que nele buscaram a afirmação do seu poder político.
No momento em que são encontrados vastos territórios no ocidente, estes atores vão procurar tirar deles o maior proveito. Desta maneira, a colonização das terras americanas vai ser feita para satisfazer os interesses dos comerciantes, nobres, clero e governos do velho mundo.
Quando da chegada dos europeus a América era habitada por centenas de povos que se encontravam em diferentes estágios de desenvolvimento técnico e cultural. Muitas das populações viviam em comunidades paleolíticas, a maioria delas conhecia o fogo, caçava, pescava, plantava e produzia cerâmica, mas algumas tinham alcançado extraordinário nível de desenvolvimento, os Astecas e os Incas.
Os povos americanos foram incapazes, com suas armas de madeira, pedra e osso, de enfrentar as armas de fogo, os canhões e os cavalos trazidos pelos conquistadores.
Os que opuseram resistência aos conquistadores foram mortos. Os que não caíram em combate foram exterminados pelas doenças, escravidão e pela destruição das florestas tropicais e campos de caça causadas pela inexorável marcha da civilização, isto é, da exploração econômica dos recursos naturais.
A maioria das comunidades não dizimadas sofreu um processo de aculturação e acabaram esquecidas a sua língua, religião e costumes.
A partir do renascimento da atividade comercial o dinheiro (cunhado em metais preciosos), tornou-se símbolo de riqueza. Indivíduos e instituições passaram a perseguir o enriquecimento, isto é, a acumulação de metais preciosos.
Esta mentalidade também era a mesma em relação aos estados nacionais.
Os países europeus dedicaram todo o esforço possível para conseguir acumular metais