A essência do processo decisório - comentário sobre a obra de graham allison

Nome(s): Fabiana Freire
Turma: 2132

Essence Of The Decision Process (A Essência do Processo Decisório) comentário sobre a Obra de Graham, publicado pela primeira vez em 1971 e reeditado em 1999, Allison critica a forma usual de analisar os eventos envolvendo nações que considera os governos nacionais como se fossem um ator único.
Baseado neste, buscamos algumas alternativas racionais, segundo Milton Friedman, que em particular contraria essas teorias alegando não fazerem parte da realidade, porém são importantes serem mantidas pois fornecem previsões precisas. Outro argumento de Friedman é que a informação necessária para esses modelos de Allison é tão grande que não é prático para usar em uma crise.
Assim, em decorrência da incapacidade do modelo racional de analisar adequadamente as relações domésticas que influenciam os governantes quando estabelecem uma tomada de decisão, outros modelos conceituais mais adequados às características dos Estados que compõem o sistema internacional vigente foram formulados. Allison, nesse sentido, enfatiza a existência de três modelos: o modelo do Ator Racional, o modelo do Comportamento Organizacional e o modelo da Política Governamental, que procuram explicar o processo de tomada de decisões dos Estados, sendo os últimos dois mais aptos à análise dos problemas empíricos enfrentados pelas Relações Internacionais na atualidade.
Utilizando a crise dos mísseis como objeto de estudo, Allison elaborou uma analise que há quarenta anos serve como uma das bases dos estudos sobre análise de decisão.
Para aclarar os modelos, Allison apresenta as seguintes questões:
- Por que os soviéticos instalaram mísseis estratégicos ofensivos em Cuba?
- Por que os Estados Unidos responderam com o bloqueio?
- Quais foram as lições dessa crise?
Todavia o modelo da política racional considera que os Estados são atores racionais e unitários. As decisões estatais têm como base um cálculo de custo-benefício e o interesse nacional é tido como