A Esquizofrenia No Filme
1. Introdução
O presente estudo tem como objetivo analisar a esquizofrenia, os seus sintomas, causas, tipos e tratamento com enfoque na visão de Minkowski. Baseamo-nos na visualização do filme “Uma Mente Brilhante”, para melhor compreensão do tema. De acordo com a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), da Organização Mundial da Saúde coloca os quadros de esquizofrenia na classificação F-20 e os define como: distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção e por afeto inadequado ou embotado. (Teixeira , 2005). O conceito de esquizofrenia foi criado pelo psiquiatra suíço Eugene Breuler, na primeira metade do século XX (1911). Os sintomas podem ser conceitualizados em três categorias, sintomas positivos, caracterizados por distorções do pensamento, percepção e autocontrole do comportamento, sintomas negativos, que incluem restrições da variedade e da intensidade de expressões emocionais de fluência e produtividade do pensamento e do discurso e, por último, pelos sintomas cognitivos, que envolvem problemas com a atenção, memória, e funções de execução (DSM –IV,pp299).
Destacam-se cinco subtipos de esquizofrenia: o tipo desorganizado, catatônico, indiferenciado, residual e paranóide, este último podendo ser observado no referido filme. Ainda não são conhecidas as causas desta patologia, porém deduz-se que, sejam provenientes de uma combinação de fatores genéticos e ambientais (Gottesman, 1991).
O método fenômeno-estrutural de MinKowski foge do reducionismo objetivista dos fenômenos psíquicos e baseia-se no encontro mais próximo possível com o humano. Para ele o transtorno inicial da esquizofrenia é a perda do contato vital com a realidade.
Não existe um tratamento que cure a esquizofrenia, no entanto, existem fármacos que podem ajudar a estabilizá-la.
2. Desenvolvimento
2.1 Esquizofrenia