A espiral capital-imperialista”, em o brasil e o capital-imperialismo – virgínia pontes -capítulo 3 páginas 155-169
A primeira parte “Da união íntima à condensação da pura propriedade” começa falando sobre uma coligação direta entre capitais e banqueiros que desencadeia em um novo patamar de concentrações, levando a imensos conglomerados multinacionais chegando enfim num capital-imperialismo, mostrando os EUA como potência imperialista e a União Soviética em expansão, ressaltando a bipolaridade do período. A liderança estadunidense com todo seu poderio bélico, tentava conter tanto iniciativas revolucionárias, como guerras interperialistas, embora não ter conseguido eliminá-las. Essa forte influência dos EUA foi encaminhada mais pela implantação de um formato organizativo assimilado no plano internacional do que pela adesão imediata de um ideário americanista. A influência era tanta que Fontes ressalta os inúmeros órgãos que foram criados para reconstrução econômica de diversos países, sendo os EUA o principal beneficiado, pois estava no comando desses. A autora mostra a enorme expansão das multinacionais no pós 2ª Guerra Mundial como artifício do capitalismo monopolista, destacando a escala de atuação dessas empresas; mostra também que a ameaça comunista aproximou as economias européias e estadunidenses, mas mesmo com a tentativa de enrijecer cada vez mais o capitalismo houveram muitas revoltas resultando em lutas de independência e descolonização, trazendo conseqüências como a ampliação de direitos sociais em muitos países. Os EUA contou com a ajuda de associações intercapitalistas para uma nova escala de acumulação e de concentração, capaz de atuar em diferentes pontos do mundo acentuando cada vez mais o caráter capital-imperialista na época. A segunda parte “ Forjando o capital imperialismo” descreve a dinâmica de multinacionais, que não se limitavam apenas ao terreno econômico, aprofundando a divisão internacional do