A espera de Deus, Satã
Em toda a Idade Média a Igreja meditou sobre o fim da história humana tal como foi profetizada pelos diferentes textos apocalípticos. O Juízo Final foi tema de muitos poemas, livros e obras de arte mostradas nas igrejas.
Existe uma unanimidade entre os historiadores em considerar que se produziu na Europa a partir do século XIV um reforço e uma difusão mais ampla do temor dos derradeiros tempo, devido a Peste Negra que ocorreu em 1348 marcando o retorno ofensivo das epidemias mortais, durante a Baixa Idade Média, assolou a Europa e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas. As revoltas e rebeliões que se revezam de um país a outro do século XIV ao XVIII, a interminável guerra dos Cem Anos, a grande cisma do Ocidente. A partir destes exemplos podemos notar o por que o sentimento geral era de que a aniquilação universal estava próxima. É importante estabelecer uma distinção entre duas interpretações diferentes dos textos proféticos. A primeira é conhecida como milenarismo e mostra o Juízo Final sendo anterior a era crstã se enraizando nas esperanças messianicas de Isarael. As profecias pós exilio anuciam a vinda dde um messias que inaugurarua um periodo de paz e prosperidade. Dos judeus, a crença do reino mesianico foi transmitida aos cristãos pelo apocalípse de São João. Nesse texto um anjo de Deus acorrentará Satã por mil anos. Os justos ressucitarião com Cristo e seram felizes sobre a terra durante esses mil anos. As obras do calabres Joaquim de Flora relançam o milenarismo. Segundo ele o mundo após viver sob o reino do Pai (velho testamento) depois sob o reino do Filho(novo testamento) entrará no reino do Espirito, os monges governarão o universo, a humanidade se converterá pobreza evangelica, O universo se tornará um mosteiro poevoado de santos que celebrarão a glória do senhor até que ocorra o Juízo Final.
Essas pregações piedosas e pacificas na origem constituiram entretanto fermentos de constetação. Os franciscanos