A escultura nos períodos arcaico e clássico
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DAIANE FAQUINI ASSONI
A ESCULTURA GREGA NOS PERÍODOS ARCAICO, CLÁSSICO E HELENÍSTICO.
MARINGÁ
2014
A escultura grega nos períodos Arcaico, Clássico e Helenístico.
O objetivo deste trabalho é proceder a uma análise da escultura grega nos períodos Arcaico, Clássico e Helenístico, evidenciando suas características e o caráter evolutivo, apontando as diferenças da mesma nos três períodos.
A história da arte grega inicia-se com os cretenses, “cujos reis eram, algumas vezes, suficientemente ricos e poderosos para enviar embaixadas ao Egito, e cuja arte causou profunda impressão até na corte faraônica”. (GOMBRICH, 2009). Esta arte foi reproduzida no continente grego e sofreu influências das tribos guerreiras que se apossaram da ilha de Creta em 1000 a.C, que diferente dos antigos habitantes cretenses, produziam uma arte rude, desgraciosa e primitiva, superando mesmo os egípcios em relação à rigidez.
O período Arcaico é importante para a história da Antiguidade Clássica, de acordo com Shapiro apud Nearco (2013) “por ser considerado o “divisor de águas” na formação da identidade da Hélade, na qual um amplo contingente de helenos se uniu para impedir a dominação de seu território ancestral”.
Durante o período Arcaico, que se configurou entre os séculos VIII a V a.C, os materiais utilizados para esculpir variavam entre madeira, pedra e terracota e as esculturas eram realizadas em alto e baixo relevo, geralmente ilustrando temas mitológicos. Os artistas gregos receberam uma influência primordial vinda dos egípcios e assírios, e esculpiam estátuas imitando figuras de jovens postados de pé, conhecidos como Kouros (Fig. 1), que eram representações de jovens nus, símbolo da juventude e plenitude, e as Korés (Fig.2), moças virgens vestidas com longas túnicas pregueadas. Estas esculturas eram feitas em pedra e seguiam quase que integralmente os modelos egípcios, onde a