A escrita originária, primeiras formas de alfabeto: os egípcios

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Em aproximadamente 3400 a.C., no Egito, escribas deram origem à primeira forma experimental de alfabeto, os hieróglifos (MAN, 2001, p. 18). Era um sistema de escrita completamente diferente do padrão dos sumérios, porém influenciado por eles. Escrever com símbolos que podiam ser escritos e falados era, aparentemente, uma atividade apreciada por armazenar e controlar informações. E foi assim que os egípcios se desenvolveram. Os hieróglifos modificaram-se bastante durante quatro mil anos. Segundo Fischer, tais símbolos se desenvolveram em quatro tipos de escrita: hieróglifos, hieráticos, demóticos e cópticos. A hieroglífica era usada especialmente em ocasiões cerimoniais. As escritas mais comuns eram a hierática e, posteriormente, a demótica; ambas quase sempre redigidas nos papiros. As três eram diferentes apenas na aparência, porque em seu funcionamento, desempenho, forma e uso pertenciam a um único sistema de registro.
Fischer narra que a hieroglífica era a escrita preferida para textos e inscrições em metal, pedra, madeira e outros suportes rígidos. Também eram escritos em papiros, com intuito propagandístico. A hieroglífica cursiva – mais tarde conhecida por “hierát ica” – teve um desenvolvimento natural e rápido. Era a escrita do “dia a dia no Egito antigo” (FISCHER,
2009, p. 43). Foi usada, primeiramente, por contadores do Nilo. Apenas quando transferida aos papiros tornou-se mais estilizada, gerando uma caligrafia floreada para composições literárias e religiosas. Contudo, por volta do primeiro milênio a.C., a caligrafia em “hierát ico irregular” passou a não ser compreendida pelo norte, e usada apenas ao sul. Ao norte, portanto, usava-se a escrita popular ou demótica. Sobre ela, discorre Fischer: “A escrita demótica derivou da caligrafia usada em comércio no Delta do
Nilo e, do século VII a.C. até o século V a.C., substituiu a escrita hierática em todas as suas funções. [...] A escrita demótica tem origem nos hieróglifos, mas é

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