A escola e o papel de formar leitores autores e autônomos
A leitura tornou-se algo distante da realidade de muitos jovens e geralmente ela sequer faz parte do cotidiano de crianças e adolescentes.
Existem muitos fatores que contribuem para essa triste realidade entre eles estão: a falta de incentivo para essa realidade; a dificuldade falta de acesso e a maneira como se instiga no aluno a autonomia de leitura e suas intencionalidades de produção e escrita.
A construção de um leitor autor engloba vários aspectos, é preciso que a escola desenvolva um papel primeiramente de conscientização onde a construção do conhecimento tenha por base a formação de um jovem critico e reflexivo através da leitura. São de grande importância o contato e a familiaridade com os diversos gêneros textuais que circulam na sociedade e sabe-se que o professor é o agente dessa prática e a escola o principal lugar para que ela se desenvolva.
Considerar a leitura como um processo de formação contínua permite ampliar os conhecimentos semânticos e científicos de que o jovem necessita para se tornar um leitor autônomo e autor com propriedade para desenvolver sua própria construção do conhecimento.
Construir um leitor com autoria requer orientações para que o aluno diferencie o plágio da intertextualidade. É importante introduzir a ética que é utilizada tanto na pesquisa quanto na sua vida social e orientá-los quanto a pesquisas e seus objetivos. É preciso trabalhar os textos e obras sempre com a citação de autoria e trabalhar a intertextualidade nos textos utilizados em sala de aula, estabelecendo uma relação entre textos e autores, pois segundo Koch (2000:46), “a intertextualidade diz respeito aos modos como a produção e recepção de um texto dependem do conhecimento que se tenha de outros textos com os quais ele, de alguma forma, se relaciona”, enquanto o plágio segundo Orlandi (2008) apaga o gesto pelo qual um indivíduo se coloca imaginariamente como origem de seus enunciados,