A Era dos museus de etnografia no Brasil
Resumo do texto:
A "Era dos museus de etnografia" no Brasil: o Museu Paulista, o Museu Nacional e o Museu Paraense em finais do XIX de Lilia K. Schwarcz
Os museus brasileiros cumpriram um papel de representar a penetração de uma vertente baseada na craniometria entre nós e nas instituições.
As histórias dos estabelecimentos científicos datam da vinda da família real para o Brasil. Mas apenas a partir dos anos 70 foi que estes estabelecimentos evoluirão.
As questões raciais estavam presentes como tema de analise ou objeto de preocupação destes museus.
Os museus etnográficos contribuirão com o debate que vinha de fora sobre as raças e haviam pouco dialogo com as questões internas do país.
Os museus nacionais esforçaram em oferecer material sobre os grupos "atrasados".
O apogeu destes museus foi em 1870 quando estes receberam pessoal capacitado.
Entre 1870 a 1930, o Museu Paulista, Museu Emílio Goeldi e o Museu Nacional tiveram importante papel como estabelecimentos de pesquisa etnográfica e em ciências naturais estes se fortaleceram durante o momento de enfraquecimento do colonialismo europeu.
Em 1870 o Museu Paulista, era considerado o museu mais científico dos museus nacionais.
Sendo que estes museus eram cópias dos museus europeus, os quais mantinham um dialogo constante, ao contrário de outras instituições brasileiras. Além de adotar modelos evolucionistas e brasileiros.
Para Le Goff, 1984 os museus contemporâneos estavam ligados a memória escrita e a figura da renascença.
O movimento científico toma a dianteira na recuperação da memória social e monumentos ligados a lembrança se afirmam.
Os museus comemorativos são criados e só a partir do século XIX que os museus etnográficos são criados, onde estes são dedicados as coleções, preservação, exibição e estudos de