A Era do Rádio
Curso: Jornalismo 3° semestre-Unime Salvador
Quinta-feira, 21 de novembro de 2013.
Entrevista Pingue-Pongue com Clemilson Nobre (Palhaço Tontoni) Fazer sorrir é uma terapia de vida
“Viver não é esperar a tempestade passar, é aprender como dançar na chuva”.
Clemilson Gonçalves Nobre, mais conhecido como palhaço Tontoni, leva alegria por onde passa. Um jovem artista paranaense, 33 anos, solteiro, concluiu o ensino médio em Macapá, Amapá, onde viveu desde o primeiro mês de vida. Há quatro anos, é instrutor de circo e responsável pela produção de espetáculos na escola Circo Picolino, em Salvador. Desde 2004, atua como palhaço e faz eventos festivos. Além deste personagem, é malabarista, monociclista e acrobata. Em 2014, completa 10 anos de profissão e tem novos projetos para o futuro. Na entrevista, o artista manifesta a razão de ter escolhido esta profissão para sua vida, o que faz um palhaço chorar, a magia de transmitir alegria para o público, como lidar com a rejeição, e a maneira de alcançar dignidade e respeito na nação brasileira.
Fábio Santana: O que te levou escolher a carreira circense?
Clemilson Nobre: A escolha, na verdade, foi a vida que me apresentou. Aos 17 anos, comecei fazendo teatro de rua, em Macapá. O diretor de circo, Almir Haddad, carioca, estava acompanhando a turma de jovens e perguntou se tinha interesse ser artista de circo. Acabei aceitando, e fui me aperfeiçoando. Comecei fazendo curso de “malabares” e “perna de pau”. Um grupo argentino na escolinha estava se apresentando, e recebi o convite para atuar. Depois, veio a proposta para ser palhaço de circo. Eu já tinha o desejo dentro de mim, e por essa razão me doei de corpo e alma.
F.S: Você enfrentou dificuldades para ser o Tontoni? C.N: Enfrentei muitas barreiras, sim. Há 17 anos, meus pais se divorciaram, e sofri muito na época, pois não acostumava com a situação. E para completar, minha mãe não aceitava a