a era da guerra total

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A Era da Guerra Total

Neste capítulo, Robsbawm analisa os motivos que deram origem às duas grandes guerras mundiais, bem como a maneira de que tais conflitos alteraram a realidade mundial.

O que começou como uma luta européia sobre o equilíbrio de poder logo se tornou um conflito global que envolveu as potências imperialistas da Europa, suas colônias e terras, o Japão e os Estados Unidos.

Embora o grande número de países envolvidos no conflito fosse suficiente para descrever a Primeira Guerra, o que tornou-a mundial foram os fatos de que, além de ter sido travada contra os exércitos inimigos, atingiu, também, a população civil.

Os ataques militares, o uso da propaganda e a mobilização de recursos humanos e materiais por parte dos governos fizeram das guerras mundiais, de modo geral, conflitos não apenas entre exércitos, mas sim sociedades.

Uma das principais armas da Primeira Guerra, por exemplo, foram os submarinos utilizados pela Grã-Bretanha. Diante de tais ataques, a estratégia adotada pela Alemanha foi de destruir os navios que abasteciam o exército britânico. Ataques aéreos também foram utilizados e a população em geral tinha de estar sempre em alerta. Milhões de soldados civis morreram, dentro e fora dos campos de batalha.

Projetada para ser uma luta rápida, a Primeira Guerra Mundial possuiu uma longa duração que levou nações e soldados a todos os limites disponíveis. O fato de não se ter previsto um período extenso de conflito conferiu à guerra de trincheiras a característica de guerra do esgotamento psicológico, físico e material. As transformações iniciadas e as continuidades estabelecidas viriam de ser a Segunda Guerra Mundial.
Insatisfeita com o tratado de Versales a Alemanha via-se prejudicada, a Segunda Guerra Mundial foi uma das estratégias de guerra da Alemanha para tentar reverter os problemas territoriais e econômicos trazido pelo tratado de Versales, os