A Era Da Escravid O
A pintura aqui exposta tem como autor o pintor francês Jean Batist Debret (1768 – 1848) Nesta obra eu posso concluir que naquele tempo, a escravidão estava no auge, podemos ver de forma brutal, o espancamento de um negro que se encontra totalmente imobilizado por cordas, sendo açoitado com uma vara, sem conseguir demonstrar qualquer tipo de reação. Despido, ele apenas pode gritar enquanto é açoitado pelo feitor. Suas roupas estão colocadas no canto direito do que parece ser a casa grande da fazenda retratada na pintura. O feitor de pele branca castiga e açoita o negro. Ele encontra-se vestido, o escravo não, ele tem poder, o escravo não. Mais ao fundo tem-se um escravo amarrado a uma árvore sendo açoitado. Fenômeno intrigante é que quem executa o açoitamento é um negro. Para ampliar essa visão tem-se ainda duas escravas negras que observam a cena. Elas não estão em prantos ou tentando evitar os maus tratos. Pelo contrário, parecem observar aquela cena.
Mais ao fundo pode-se perceber várias casas, chamada de Senzala onde residiam os escravos. Isto é um galpão onde todos os escravos eram colocados, amontoados. No canto direito do quadro dois escravos conversam em frente a uma senzala. Um dos negros apresenta um objeto ao outro, provavelmente estão fazendo algum tipo de troca ou venda de produtos. Esta era outra característica da escravidão nacional. Nela os negros tinham a possibilidade de vender mercadoria por eles produzidas, acumulando com isso condições para a obtenção de sua carta de alforria. Nas cidades, os castigos de açoites eram feitos publicamente, nos pelourinhos. Eram colunas de pedra, velha tradição romana, que se erguiam em praça pública. Na parte superior, esta coluna tinha pontas recurvadas de ferro, onde se prendiam os condenados à forca. Mas o pelourinho tinha outros usos, além da forca. Nele eram amarrados os infelizes escravos condenados à pena dos açoites. O espetáculo era anunciado publicamente pelos