A educação inconsciente de Freud
Melquizedeque Aparecido de Sousa
Introdução
É pertinente em meio à crise educacional, instalada pelos autores mais críticos ao modelo educacional atual e revelado pelos órgãos que regem a educação, uma discussão sobre a possibilidade de aplicação da psicanálise como paradigma educacional. As mais variadas tentativas de estabelecer paradigmas educacionais durante a história surgem como investidas em algo que jamais alcançará sua plenitude, do ponto de vista da relação harmoniosa entre o que os pensadores educacionais propõem como padrão e aquilo que o Estado julga ser melhor para as pessoas, diante de dados relevantes dos resultados da falta ou má aplicação de políticas públicas voltadas para a educação.
Tendo em vista a falta de interesse em se tornar um professor e os motivos ainda que não sejam de primeira ordem com uma remuneração que não condiz com o desafio que se tornou entrar em sala de aula, mas sim o quanto o modelo de educação vigente tem conseguido ao menos basicamente, alcançar seus objetivos e evitar o engessamento das mentes. Freud enfatiza e lacuna bem a diferença das capacidades do homem em diferentes fases da vida “Pense no deplorável contraste que existe entre a inteligência radiante de uma criança sadia e a fraqueza mental de um adulto médio.”O futurode uma ilusão 1927, essa afirmativa do ponto de vista da relação professor/aluno nos dá a ideia do quão grande é o desafio pedagógico embasado numa busca constante pela completude.
O presente texto objetiva, através da análise de artigos ainda que muito bem explanados por seus autores, permitem novas discussões e pontos de vista acerca do psiquismo freudiano e por assim dizer o embate ideológico de grandes autores da nova linhagem do “escavador da mente” Sigmund Freud.
A educação segundo Freud Quando Freud delineou, à sua maneira, a personalidade humana ele cravou uma mudança significativa na forma de percebemos a realidade “o ser humano se tornaria uma