A Educa O De Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Que

A educação de alunos com necessidades educativas especiais que, tradicionalmente se pautava num modelo de atendimento segregado. A partir do século 90 começaram a se voltar para a proposta da educação inclusiva. Com a difusão da conhecida Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994, que propôs que todas as crianças com necessidades educativas especiais tivessem acesso as escolas regulares que se adequassem. Para que assim tais escolas pudessem combater as discriminações e construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos.
Por muito tempo a educação especial configurou-se por um modelo paralelo de ensino restrito, foi passando a atender alunos com necessidades especiais. O artigo pretendia acompanhar a trajetória brasileira considerando os paradigmas vigentes da política educacional da época.
A educação especial se constituiu como campo de saber e de atuação a partir de um modelo médico ou clínico. A deficiência era considerada uma doença crônica, todo atendimento prestado,mesmo quando era envolvido a área educacional, era pelo viés terapêutico. Havia uma avaliação e identificação feita através de exames médicos e psicológicos.
Nas instituições especializadas o trabalho era organizado com base em um conjunto de terapias individuais (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia , etc. Não havia muito importância para atividade acadêmica que ocupava pouquíssimos horários dos alunos.
A educação escolar era considerada desnecessária , principalmente para os deficientes.
O trabalho educacional tinha um processo lento, pois não havia expectativas quanto a capacidade dos indivíduos ingressarem no meio acadêmico. Nos anos 70 foi um “marco” para a educação especial em nosso país, pois começaram a se preocupar com o sistema educacional público para que os deficientes tivessem acesso a escola. A educação especial absorveu os avanços pedagógicos e psicológicos. Após desenvolverem novos métodos de técnicas e ensino permitiu a aprendizagem e o