A economia grega clássica
As tendências desenvolvidas durante o período arcaico cristalizaram-se na fase clássica, levando a economia grega a seu período de maior prosperidade, e tornando escravidão a forma de trabalho padrão.
A grande prosperidade econômica que as cidades-estados gregas usufruíram durante essa época, não produziu mudanças significativas na esfera da produção. A técnica continuou rudimentar, e a base da economia permaneceu sendo a produção de azeite e vinho, enquanto a difusão da escravidão mesmo os pequenos proprietários agrícola passarem a utilizar regularmente o trabalho escravo.
A escravidão possui três fontes: o nascimento, a condenação judicial por inadimplência e principalmente a guerra. A ausência de um estado unificado em território grego, com sua subdivisão em inúmeras cidades-estados independentes e rivais, fazia da guerra externa uma constante da vida grega. Ao mesmo tempo em que condenadas a dependerem no exterior para a obtenção de gêneros alimentícios e matérias-primas essenciais, elas desenvolveram uma agressiva política imperialista, para garantir a posse desses mercados externos.
Esse estado de guerra constante tornou-se a principal fonte abastecedora da escravidão grega, e enquanto permitiu que o preço dos escravos se mantivesse baixo, estimulou também uma atividade cedente principalmente da Tracia, Frigia e Síria.
A assunção da escravidão como força empregada de modo concentrado, caracterizando-se mais pelo seu uso generalizado, que pelo seu emprego massivo em unidades produtivas.
A mais pujante das cidades-estados gregas, a Atenas do sec. V a.C., mesmo tendo cerca de 140 mil escravos, dentro de uma população total de 230 mil habitantes, tinha como sua maior manufatura uma unidade produtora e escudos que empregava 120 escravos, vem o trabalho de 20 ou 30 escravos.
A generalização do uso do trabalho escravo tornou-se patente pelo emprego que os próprios Estados gregos faziam deles, fossem em atividades de trabalho pesado,