A dualidade presente no melhoramento genético

A dualidade presente no melhoramento genético O avanço tecnológico da ciência genética tenta acompanhar as necessidades- alimentícias- dos poucos mais de 7 bilhões de habitantes do planeta Terra. Diante disso, os conhecimentos envolvendo melhoramento genético vêm sendo cada vez mais explorados na busca por aceleração di processo de formação de novas espécies. E essa dinâmica presente neste assunto abrange o beneficio econômico na produção desses produtos tanto quanto a duvida acerca das consequências médicas presentes nestes alimentos. O sincretismo sobre os benefícios e malefícios da utilização dos transgênicos é grande. Não se pode afirmar, até o presente dia, se esses itens trazem problemas à saúde. Os resultados só serão sabidos em um futuro não muito distante. Até lá, crê-se que os aspectos positivos- como: rapidez no processamento do plantio, qualidade, sabor, e validade- sobressaem aos contra-argumentos. Concomitantemente, a transgenia caminha em sentido oposto ao que declara a seleção natural Darwiniana. O desenvolvimento das espécies “deveria” ser lento e adaptativo ao que a natureza fornece como ambiente reprodutivo e germinativo. Contudo, a ciência busca medidas paliativas que tornem a produção mais rápida e rentável. É relevante expressar a declaração errônea disseminada por alguns que afirma o uso dos transgênicos como política salutar para abastecimento alimentício da população global. Na verdade, a ideia chave, atual, do conhecimento genético gira em torno do comando capitalista e dos interesses dos produtores. Portanto, a sociedade encontra-se em um caminho dúbio sobre o tratado. A aceleração, incontestavelmente, é um ponto enriquecedor para a vida na humanidade. Entretanto, apostar nas consequências futuras dos modificados cabe ou não àqueles que farão o uso desses.

Letícia Melo
Milena Ferreira