A DOR
A dor tem sido em todas as épocas da humanidade uma constante entre os seres. Instala-se de forme inesperada e passa, à partir daí, a ser o centro das atenções, modificando planos, alterando rumos. Quando detestada suas reações são violentas, tornando-se ainda mais forte. Quando aceita, seus efeitos são mais brandos. A verdade é que a dor se faz conhecida de tos e ninguém pode impedir-lhe a presença. Ela assume as mais variadas facetas e depois que encerra um ciclo, prepara para um novo cometimento, a sua oportuna aparição.
Ora são as dificuldades econômicas que afligem, ora a solidão afetiva que o dinheiro não consegue aplacar. Ali é o ódio que dilacera os tecidos internos do ser, acolá são as garras das enfermidades irreversíveis que reduzem à pó as mais sinceras esperanças. São amores que partem para outros planos de vida, sem nem mesmo um último adeus. São mentiras que destroem sonhos e afastam corações amigos. A dor como ferramenta divina de depuração, submete e atinge, sem exceção, todas as criaturas.
Os prepotentes não chegam ao termo de sua jornada sem experimentar-lhe a companhia. Os orgulhosos, que a desprezam, considerando-se inalcançáveis, encontram-na logo adiante. Seu cerco é invencível. Instrumento da Lei Divina, a dor serve como benfeitora anônima que a todos visita. Sua ação não é resultado do acaso, tampouco pode ser considerada como uma ocorrência injusta.
Nossas atribulações nada mais são do que conseqüência de equívocos do passado, exigindo a cabível reparação e o devido resgate. São repercussões da violação das leis divinas. São ocasiões benditas de aprendizado e refazimento. Você, que conhece Jesus, receba esta benfeitora sem rebeldia, sem lamentações. Aproveite esta oportunidade para despertar para novos valores da vida, que permanecem desprezados. A dor, que a muitos amesquinha, humilha e atormenta, deve constituir estímulo de crescimento e evolução, a fim de que você alcance a grande vitória sobre