A dor do idoso
O envelhecimento manifesta-se por declínio das funções dos diversos órgãos que tendem a ser lineares em função do tempo. Tem início ao final da segunda década da vida, perdurando por longo tempo, sendo pouco perceptível, até que surjam, no final da terceira década, as primeiras alterações funcionais e/ou estruturais atribuídas ao envelhecimento.
Não existe um só envelhecer, mas processos de envelhecimento - de gênero, etnia, de classe social, de cultura, determinados socialmente.
Alguns idosos envelhecem bem e com saúde física e emocional, outros não desfrutam de tal condição. Mesmo considerando que envelhecer e adoecer não sejam sinônimos, não podemos ignorar que determinadas enfermidades são mais freqüentes em idosos, necessitando, portanto, maiores investimentos no atendimento. Um dos problemas mais comuns nesta população são os quadros de dor crônica.
O que são Dores Crônicas? A dor crônica é descrita como uma dor que pode durar por meses, anos, ou a vida toda. Pode haver ocorrências de dor crônica que se caracterizam por períodos de dor, com intervalos sem dor. A dor crônica é considerada um evento complexo, de natureza biopsicossocial, que se configura em problema de saúde coletiva e exige abordagem multidisciplinar.
Tanto a dor aguda com duração menor de seis meses, como a crônica podem ter classificações psicogênicas.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Avaliação da dor em idosos.
Poderíamos supor que os idosos se queixam muito, mais de dor do que os indivíduos mais jovens, sendo rotulados como hipocondríacos. Diversas condições favorecem para que os quadros de dor entre idosos passem desapercebido. os principais fatores são: * As manifestações dolorosas nos idosos são atípicas