A doença como símbolo
Significado simbólico: renascimento da vida; imortalidade do fígado no mito: o corvo o devora durante o dia, e à noite ele volta a crescer(Prometeu); valoração, visão do mundo, (retro)ligação para baixo (com início, com a origem) e para cima (capacidade de captar o sentido); laboratório; Sucht und Suche [Enferrmidade e Busca].
Tarefa /tema: diferenciação e valoração; retroligação com o fundamento original, com a forma original da vida (re-ligio), encontrar a medida certa e o sentido da vida; síntese anímica: decompor e construir a estranha clara de ovo(“ser construtivo”), fazer a gordura (a opulência) digerível; desintoxicar; produtor/barômetro da disposição pela qual importa pouco a disposição pessoal e muito mais se a vida tem sentido e um temperamento por princípio fundamental (colérico, melancólico, sanguineo, fleumático; a 14 carta do tarô, a “Temperança”, reptesenta o mais essencial entre os temas relacionados com o fígado, que é a (moderação): o melancólico tende a ser o mal-humorado, que reclama de tudo e de todos sem motivo aparente; o colérico inclina-se a cuspir “veneno e bílis”, bílis (latim: chola): o suco digestivo produzido no laboratório do fígado; como produtor da bílis, o fígado toma parte também na expressão da agressão; inimigo figadal; local de núsea e desgosto: “de maus fígados ou bofes”.
Princípio original: Júpiter. VESÍCULA BILIAR/BÍLIS
Significado simbólico: agressão refinada (ácido biliar), amargor corrente: “bílis” como sinônimo de mau humor, irascibilidade e hipocondria; mudança.
Tarefa/tema: decomposição agressiva; agressão não como ataque frontal, mas como ensaboamento; digestão de gordura, ensaboá-la; domesticação do exuberante e abundante; tornar-se senhor da abundância; refinamento e mudanças enigmáticas; desfrutar efusivamente a plenitude e o sabor da vida; para os coléricos (grego: cholé, bílis; aírein, alçar): deixar fluir a energia vital de