A DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO RESPEITANDO AS DIFERENÇAS NA APRENDIZAGEM
Cada criança já chega na escola com uma bagagem trazida de casa e desenvolvida em seus primeiros anos de vida. Esses anos são muito importantes, pois é nessa fase que acontecem os aprendizados fundamentais; onde a criança forma a sua visão do mundo através das informações que recebe.
A psicopedagoga Juliane Feldmann, em seu livro “Aprender tem que ser divertido” (Editora CEITEC, Florianópolis, 2008), afirma que para abrir as portas para o conhecimento a criança precisa desenvolver plenamente suas funções cerebrais, através de estímulos emocionais e cognitivos recebidos na fase da primeira infância. Porém, a criança poderá perder inúmeras possibilidades se esses estímulos forem inadequados ou insuficientes. Ou seja, “é a estimulação que permite o desenvolvimento dos vários tipos de inteligência e de outros mecanismos.”
Baseada nisso, ao conversar com alunos, professores e pedagogos de duas escolas privadas, percebi que a inclusão de alunos com necessidades diversas (não apenas necessidades físicas, mas sim necessidades intelectuais – base de minha pesquisa) pode ser dificultada pela falta de motivação dos docentes, famílias e alunos. Os problemas encontrados são inúmeros.
Para a pedagoga Fernanda*, todos os alunos aprendem conforme sua modalidade de aprendizagem, porém as aulas devem ser diversificadas a fim de atender a todos. Quando deparado com um aluno com uma necessidade específica (aluno com diagnóstico) este deve procurar se inteirar sobre o problema e verificar qual a forma deste aluno aprender. O pedagogo pode auxiliar o professor mostrando caminhos, estimulando este professor a procurar cursos específicos para se aperfeiçoar, pesquisar em outras escolas alunos com as mesmas