A diversidade culinária e cultural

O respeito perante aos distintos hábitos alimentares

A integração entre distintos povos iniciou-se na História Primitiva e atravessou os milênios. No período colonial, por exemplo, muitos territórios foram invadidos, explorados ou povoados. Apesar das consequências negativas, a colonização propiciou uma troca mútua, muitas vezes forçada, entre as diferentes culturas, religiões e culinária dos colonizadores e dos povos colonizados. Essa relação intercultural, cada vez mais, é potencializada devido à globalização, a qual propicia uma maior influência dos hábitos alimentares estrangeiros em relação aos nacionais.
O Brasil é um país que recebeu influências das culturas africana, portuguesa, italiana, espanhola, inglesa, estadunidense entre outras. Tal interculturalidade, promoveu uma diversificação culinária em todo território brasileiro, porém simultaneamente, houve consequências negativas para o país, pois muitos hábitos alimentares estrangeiros podem ter potencialidades negativas em relação ao nosso modo de vida. As redes de fast-food, por exemplo, são tipicamente dos Estados Unidos. Elas provocam nas pessoas, as quais têm um cotidiano incessante, um sedentarismo físico e alimentar, pois, tais indivíduos são submetidos a fazer refeições rápidas e saborosas, mas que são doentis ao organismo humano. Por conta da falta de tempo que, geralmente, impede a realização de exercícios físicos, este fato pode ser visto, em ascensão, entre os brasileiros.
No nosso país, também, há uma forte presença dos povos latino-americanos, os quais possuem costumes nutricionais incomuns a nossa realidade. Os cafés matinais na Colômbia, por exemplo, são tipicamente acompanhados por café preto cem por cento nacional e arepa rellena – uma espécie de pão circular, feito com milho ou com farinha de milho pré-cozida. No Panamá, o café da manhã também é bastante excêntrico, pois inclui tortas de raiz e carne frita ou cozida com