A discuss o entre Benjamin Constant e Immanuel Kant
BENJAMIN CONSTANT
&
IMMANUEL KANT
ASSUNTOS:
FILÓSOFOS DO DIREITO
IMMANUEL KANT
ÉTICA (FILOSOFIA DO DIREITO)
DIREITO E MORAL
Tal artigo visa analisar se a mentira é algo aceitável em determinadas situações, em decorrência de uma suposta utilidade, ou se devemos ser verazes incondicionalmente.
A mentira, sendo ação recorrente nos relacionamentos humanos sociais, pode ser até útil em determinados momentos, apesar de ser uma ação atentatória ao dever moral. Dito isso, podemos nos utilizar da mentira em benefício próprio? Em quais situações é aceitável mentir? Para salvar alguém? Para salvar a si mesmo? Ou devemos ser verazes incondicionalmente? Tais indagações estão presentes em nossos pensamentos desde que as relações humanas existem e inúmeros filósofos já se debruçaram sobre o tema.
A seguir, iremos analisar uma das discussões acerca da mentira mais conhecidas na filosofia, que é a discussão entre Benjamin Constant e Immanuel Kant. Começaremos pelo pensamento do filósofo francês
A MENTIRA NO PENSAMENTO DE CONSTANT
Constant, filósofo e político iluminista, encontrando motivação para seus escritos na crise de confiança nos princípios em decorrência dos acontecimentos que ocorreram após a Revolução Francesa. Tratou de reforçar a importância de tais princípios com receio de que, com o desuso destes, fossem perdidas as conquistas obtidas a custo tão alto nessa importante Revolução.
Constant aborda o tema do dever de dizer a verdade, enquanto está discorrendo sobre a problemática enfrentada, na aplicação dos princípios gerais, de serem esquecidos os princípios intermediários, que devem ser escolhidos de acordo com as particularidades do ora analisado, os quais são imprescindíveis à correta aplicação dos princípios primeiros, pois adéquam estes ao caso prático em questão.
Por princípios primeiros, no pensamento do Constant, podemos utilizar as acertadas palavras deste longo trecho de autoria Zeljko Loparic:
Perseguindo o seu objetivo principal,