A Difus O Do Islamismo

A difusão do Islamismo

Com fortes influências do cristianismo e do judaísmo, a religião criada por Maomé tem seus fundamentos registrados no Corão. Nele se acham estabelecidas as práticas do culto islâmico, como a de orar cinco vezes ao dia voltado para Meca, visitar Meca ao menos uma vez na vida, jejuar no mês do Ramada (mês da comemoração da hégira), dar esmolas, guardar as sextas-feiras e não ingerir bebidas entre outros preceitos.

Depois da morte de Maomé, o mundo árabe passou a ser governado por califas seus sucessores. Mas quem deveria ser califa? E como interpretar os ensinamentos de Maomé? As discordâncias em torno dessas questões deram origem a seitas religiosas divergentes. As mais importantes foram a dos sunitas e a dos xiitas.
Para os xiitas, o califa deveria ser um descendente direto de Maomé. Não admitiam outra fonte de ensinamento que não fosse o Corão, seguindo as determinações dos aiatolás (líderes espirituais).
A formação do império muçulmano Os califas iniciaram a expansão da civilização árabe e a difusão do Islã por meio da ''guerra santa" {jihad). Com isso, deram origem a um imenso império muçulmano.
Quando Maomé morreu, em 632, os árabes ocupavam apenas um terço da península Arábica. Pouco mais de um século depois, eles haviam conquistado um vasto império, envolvendo o norte da África, grande parte da península Ibérica, a Pérsia, o Egito e a Síria.

Em 711, o muçulmano Gibral Tarik atravessou o estreito que separa a África da
Europa - por isso, tempos depois aquele estreito passou a chamar-se Gibraltar, pôde, então, entrar na península Ibérica e subjugar os visigodos que habitavam a região.

Com o domínio sobre o norte da África e a Península Ibérica, os árabes passaram a controlar o mar Mediterrâneo, dificultando ainda mais a pequena atividade comercial praticada pelos europeus naquela região. Assim, a expansão árabe contribuiu para a ruralizarão da Europa ocidental, característica marcante do feudalismo, como vimos no primeiro capítulo