A Desigual Reparti O De Tarefas Dom Sticas
Durante muitos e muitos séculos, a mulher foi vista, pela sociedade, como um ser inferior e que tinha de prestar submissão ao seu companheiro. Porém, a partir do século XX esta realidade tomou contornos diferentes. A mulher passou a ter mais direitos e começou-se a verificar uma igualdade de género. Mas, coloca-se uma questão: será que esta igualdade de género se assume em todos os sectores? É óbvio que não, uma vez que, atualmente, ainda é muito notória uma grande desigualdade na repartição das tarefas domésticas entre os conjugues. Na maioria dos casos, as mulheres, depois do casamento, passam a ter como funções a lida doméstica e a educação dos filhos.
Esta, para além de ter o seu emprego, que lhe ocupa grande parte do seu dia, ainda tem que se preocupar com o jantar, com a roupa que têm que colocar a lavar e que têm que passar a ferro quando chega a casa.
Para além disto, as mulheres ainda têm que ir levar e buscar os filhos à escola. Ao contrário da mulher, o homem depois de sair do trabalho não se preocupa com mais nada, a não ser com o jogo de futebol que vai dar na televisão. Isto leva-os, muitas das vezes, a pedir à mulher para fazer o comer para mais cedo, para que possam, assim, ver o jogo à vontade enquanto estas estão a ajudar os filhos com os trabalhos de casa ou a fazer outro tipo de trabalho em casa. Posteriormente, ainda ouvimos, na sociedade, por parte dos homens a típica frase: em minha casa as tarefas são repartidas, eu desarrumo e a mulher arruma.
Perante tudo isto, comprovamos que ainda não podemos afirmar, completamente, que vivemos numa sociedade em que existe uma verdadeira igualdade de género. Por isso, cabe a todos nós fazer com que a mentalidade da sociedade altere e seja possível, um dia, afirmar que na grande parte dos casamentos já existe a repartição das tarefas domésticas e que o homem possui as mesmas responsabilidades e deveres que as mulheres.