A Desconstru O 1
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE HISTÓRIA
PROFESSOR PERE PETIT
ALAN PATRICK CASTRO NASCIMENTO
Com a crise dos notórios grandes modelos explicativos e surgimento das teorias pós-modernistas, passa-se a ser utilizado com frequência o prefixo “meta” nos mais variados neologismos. Os neologismos pós-modernistas, por sua vez, apontam o caráter transitório de tudo o que era sólido e estável para a modernidade, conduzindo-a, talvez à uma espécie de relativismo.
A História manteve-se aprisionada nos seus moldes iniciais do século XIX. Assim, aprisionada ao âmbito realista, a historiografia fechou-se as novas maneiras de compreensão da História. Para Ankersmit, a História deveria desprender-se das fontes e evidências para fazer uma análise interpretativa do passado, não tendo como limite apenas o que as pistas possam esconder. É necessário, dessa forma, entender todo um contexto histórico.
Linda Hutcheon identifica o surgimento do estilo literário chamado de metaficção historiográfica, que consiste, segundo José Vasconcelos, no: “Estilo literário que se constitui de forma híbrida em parte ficcional e em parte historiográfico”
Josep Fontana diz que a História foi reconstruída com base na “apropriação” de teorias de outras disciplinas sociais, sofrendo influência direta da Antropologia e Sociologia. Ambas bastante semelhantes.
A Antropologia e a Sociologia rompem com o evolucionismo no século XIX, devido ao funcionalismo de Spenser, na Sociologia, e Morgan e Tylor na Antropologia, ambos contrários ao evolucionismo.
Comte acreditava que a Sociologia suprimiria todas as áreas do conhecimento científico. Porém, a Sociologia tornou-se apenas mais uma das ciências sociais. Ocupando-se do estudo das organizações humanas e suas interações.
Para Webber, a Sociologia era: “A ciência que tenta a compreensão interpretativa da ação social, para chegar a uma explicação causal do seus cursos e dos seus efeitos.”
Na Antropologia,