A declaração Universal de 1789 e sua importância nas áreas sociais
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A Declaração de Direitos Humanos de 1789 representou um grande avanço, pois é considerado o primeiro documento a prezar pela igualdade dos homens, criticando as relações de nobreza que vigoravam até o momento. Ao também estipular valores sobre as leis e suas aplicações, a força e importância da nação sendo essa a única capaz de emanar a verdadeira autoridade a declaração constituiu uma base para as constituições de vários países e até para a Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU (organização das nações unidas) em 1948 e respeitada e seguida por muitos atualmente. Contudo, essa importante declaração se mostra, a um olhar mais detalhado, incompleta, pois trata de um homem genérico; e, por isso, muitos segmentos sociais foram desprovidos de seus direitos porque não eram explicitamente citados na Declaração. Ao passar dos anos esses segmentos foram em busca de seus direitos, direitos que deveriam ser de todos, porém eram negados a alguns por causa da cor de sua pele, pela sua religião ou pelo seu gênero, e é essa luta que este trabalho busca retratar, uma luta que atravessou séculos e que ainda dura até hoje.
Antes de tudo é preciso analisar o documento que serve de base para este trabalho: A declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789. A Declaração é, sobretudo, uma contraposição ao sistema do antigo regime, que vigorava até então e que era caracterizado pelo favorecimento de elites definidas ao nascimento e pelo poder centralizado, ou seja, nas mãos apenas de uma pessoa- o monarca. E uma das competências desse documento é a de descentralizar este poder, passando a separá-los em Legislativo, Executivo e Judiciário e considerando qualquer sociedade não regida pela separação de poderes inconstitucional (Art. 16º). Nesse documento a nação é reconhecida como a única verdadeira emanadora de poder (Art. 3°), dando uma importância maior a vontade do coletivo, e lhe considerando capaz de fiscalizar a administração pública e fazer cobranças