A Dança em cada período histórico
A Dança na Idade Média era proibida pela Igreja, pois toda manifestação corporal, segundo o cristianismo, era pecado, assim como seus registros. Porém, os camponeses, de forma oculta, continuavam executando suas danças que saudavam suas crenças e manifestações populares. Depois de várias tentativas de proibição, a Igreja sentiu a necessidade de tolerar essas danças e por não conseguir extingui-las, deu um ar de misticismo às manifestações pagãs. Mais tarde, a cargo dos nobres, a dança repareceu dentro dos palácios, com o intuito de pura diversão.
2) Período Renascentista
A Dança no Renascimento era apresentada nos palácios e simbolizava riqueza e poder, não podendo faltar demonstração de ostentação e luxo. No período era importante saber dançar para se conviver com a sociedade e foi então que se iniciou a organização de danças coreografadas, como minueto, pavana, gavote, polonese, entre outras. Para criar e efetivar essa organização, surgiu o mestre de dança, que contribuiu para a codificação e os primeiros registros escritos de dança, sendo este, por sua vez, um homem instruído, que falava várias línguas e conhecia muito bem a música. Foi na época do Renascimento que nasceu o balé.
3) Período Barroco
A dança sempre esteve ligada à música barroca. Seja de inspiração sagrada ou profana, seus tempos rítmicos inspiraram e apoiaram um enorme número de peças vocais e instrumentais. Desde Luis XIV, que a França simpatizada com a “Belle Dance”, que era uma arte praticada pela nobreza. Seja em cerimonial, teatro, espetáculo de balé, ópera e comédia, a dança fazia parte da educação da corte e era digna de toda a admiração. Uma sequência de danças é chamada de suíte, palavra de origem francesa, que passou a designar, desde o Renascimento, uma peça musical composta por vários movimentos breves de diferentes tipos de danças barrocas. Sabe-se que as primeiras suítes foram escritas para alaúde. A suíte pode ser considerada como uma das primeiras