A CULTURA NO MUNDO L QUIDO MODERNO
Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês. Iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, de onde foi afastado em 1968, após ter vários livros e artigos censurados. Emigrou então da Polônia, por motivo de perseguições antissemitas, e na Grã-Bretanha tornou-se professor titular da Universidade de Leeds (1971 em diante). Recebeu os prêmios Amalfi (1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (1998, pelo conjunto de sua obra). É professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.
No capítulo IV, A Cultura Num Mundo de Diásporas, as modernas classes instruídas constituiram desde o começo uma categoria de pessoas dotadas de uma missão. Essa missão era dada de diversas maneiras e em diversos termos. Essa vocação foi atribuida na época do Iliminismo, e desde então apresenta um papel decisivo, de “voltar a enraizar” o que fora “desarraigado”. Essa missão era dividido em duas fases:
A primeira foi formulada pelos filósofos iluministas, numa época em que a desintegração e a atrofia inevitáveis do “anciem régime”( velha ordem), consistia em “cultivar” ou “esclarecer” o povo. A meta era transformar as entidades desorientadas, desalentas e perdidas, em membros de uma nação nação moderna e cidadãos de um Estado moderno.
Para os pioneiros do Iluminismo, não adiantava mudar ou crias novas condições, sendo que as regras iriam seguir as tradições, isso iria se tornar ainda um obstaculo, e não um auxilio. Assim, muitas vezes, essas regras não passavam de “supertições”, tornando se muitas vezes um problema para o progresso eo potencial humano.
O papel dos educadores, para Bauman, era a “cultura”, no sentido original de cultivo, tomado de empréstimo a agricultura, compartilhado pela noção francesa de culture e pelos termos, simultaneamente cunhados, Bildung na Alemanha e refinementna Inglaterra, que, embora distintos, captavam a intenção essencial de maneira semelhante.
A segunda tarefa, ligada com a primeira,