A cultura da catedral

A cultura da catedral
Catedral:
Símbolo do poder dos reis
Centro vivo da vida urbana
A catedral tem de ser magnífica, porque é a morada de Deus. Pelo seu tamanho (a altura das suas torres revelam-na desde longe) e pelo espaço interior repleto de luz torna-se um meio de ligação entre o divino e o humano, sendo as suas imagens e relíquias tidas como parte da vivência humana.

1. Do renascimento do séc. XVII a meados de quatrocentos
Após o crescimento económico iniciado no ano mil e do pouco florescimento cultural e artístico que provocou o Românico, a Europa, a partir do séc. XII, no chamado renascimento do séc. XII, uma fase de expansão que durou até meados do séc. XIV.

Domínio Económico:
Progressivo desenvolvimento das actividades mercantis
Reascensão dos mercados internos e externos
Instalação da economia monetária
Degradação do velho sistema feudo-senhorial
O desenvolvimento económico provocou o crescimento e enriquecimento das cidades que foram o palco do desenvolvimento cultural, económico e social desta época

Campo social:
Crescimento demográfico
Libertação de mão de obra camponesa que se desloca dos campos para as cidades, onde se iniciou um novo grupo social – a burguesia, construído por artesãos, mercadores, lojistas, letrados e outros.
Entre estes existiram laços de solierariedade que tinham por base as profissões. Estes laços deram origem a associações em que algumas delas se tornaram tão ricas e poderosas que conseguiram ver os seus estatutos reconhecidos e privilegiados pelas autoridades.
Em muitas cidades gerou-se o movimento de luta pela autonomia admistrativa (movimento comunal) que lhes deu mais liberdade.

Âmbito político:
Centralização da governação na figura dominante dos reis – despertar da realeza. Todos os monarcas deste período se empenharam na centralização político-admistrativa dos seus territórios o que criou crises internas e rivalidades externas que, por vezes impuseram duras guerras (Guerra dos Cem Anos).