A cultura algodeoera de Iguatu
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O autor do texto tem como foco a formação territorial histórico-geográfica de Iguatu tendo como pano de fundo a cultura algodoeira, fazendo uma montagem entre os séculos XVIII e XIX, período de grande importância para o gado e o algodão se destacando na formação territorial cearense e de Iguatu. O autor enfoca ainda a importância da Igreja como base do povoamento e também a sua emancipação política.A formação territorial do Ceará entra como reflexo do processo de expansão comercial europeia, que não se deu de maneira homogênea. A descoberta das Américas e a expansão europeia foi uma parte do processo de transição que a Europa estava passando no século XVI, “esgotando” as “fontes” próximas com relação a território os países ibéricos por sofrerem pressões dos seus concorrentes comerciais, principalmente França e Holanda inicia a colonização do nosso território nacional (no caso de Portugal).
No período em questão, essa região onde hoje é denominada Nordeste brasileiro a sua formação ocorreu de maneira heterogênea, tendo um Nordeste açucareiro do plantation, um Nordeste algodoeiro do minifúndio e o Nordeste da pecuária.
Em um primeiro momento a capitania hereditária do Ceará foi deixada de lado uma vez que o seu donatário Antônio Cardoso de Barros, nem chegou a tomar posse de sua doação. Em um -segundo momento as atividades econômicas começando a surgir, são os únicos que tiveram importância significativa na formação do território cearense. “De fato, a ocupação do território cearense se deu por meio da pecuária com a concessão das Sesmarias sobre tudo seguindo as margens dos rios Jaguaribe e Acaraú. As charqueadas foram os primeiros negócios lucrativos fazendo desenvolver as cidades ribeirinhas no estuário do Rio Jaguaribe. Existia também o comércio do couro que intensificou as transações entre sertão e o litoral além de gerar uma grande lucratividade para as fazendas de gado o que impulsionou o desenvolvimento da província.
Assim a Vila de Icó sendo um ponto