A crise do sistema fordista

2360 palavras 10 páginas
3-Crise
3.1-Conceito da Crise
No ocidente, ainda vivemos uma sociedade em que a produção em função de lucros permanece como o princípio organizador básico da vida econômica. ( David Harvey ) A palavra crise tem origem grega, segundo o dicionário Michaelis, ela trás a idéia de: momento crítico ou decisivo; situação aflitiva; Conjuntura perigosa, situação anormal e grave; complicação ou embaraço nas relações sociais decorrente da falta de serviços em que se empregam as classes menos abastadas. No universo da década de 70, essas semânticas encaixam perfeitamente no momento que o modelo de produção Fordista enfrentava. Uma sociedade que tem na busca do lucro o principal organizador de sua economia, citação de Harvey, seria normal entrar em uma situação grave ou passar por momentos críticos que a leve arriscar nas tomadas de suas decisões quando seu modelo econômico não acumula mais capital e sua lucratividade diminua exponencialmente. O modelo de produção em massa, classificado por muitos autores como rígido, teve uma vida de mais ou menos 30 anos, Benkor, quando na década de 60 seus primeiros sinais de crise e problemas em suas características começaram a assolar e revelar que a produção em massa já não acompanhava o consumo em massa.
3.2-Motivos impulsionadores A crise poderia ser explicada dentro das “ondas de Kondratieff”, teoria que propõe uma cronologia das flutuações das crises contadas por seu autor a partir da revolução industrial, em períodos de mais ou menos 50 anos, uma nova crise apareceria. Ela recebeu muitas críticas por não ter um conteúdo explicativo, quando Schumpeter pareceu que completou o que faltava a ela. Ele a enriqueceu com a teoria da “Destruição Criativa” a qual dizia que o período das inovações é oriundo de uma grande pressão para a solução do problema. Quem conseguir superar esse período com uma inovação de produtos e técnicas, detendo o monopólio das idéias e práticas conseguirá ascender-se com a lucratividade até o ponto de

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