a corossao do Carater
VERIDIANE
TRABALHO SOBRE RESENHA CRITICA DO LIVRO A CORROSÃO DO CARÁTER
PATO BRANCO – PR
MAIO/2014
A Corrosão do Caráter
Sennett nos leva na época, em que o trabalho e a vida eram lineares, baseados no aprofundamento das relações sociais e em valores como a ética. Além disso, eram tempos em que o sistema burocrático regulava os ganhos de riquezas e minimizava a desigualdade, e podia-se contar também com um certo paternalismo estatal e da força sindical. Ele faz essa apresentação, de forma romântica, utilizando o personagem Enrico, que trabalhava como faxineiro, e seu trabalho limpar banheiros tinha um objetivo único e duradouro, servir à família. O autor faz a comparação do personagem Enrico e seu modelo de trabalho com seu filho “Rico”, que vinte anos depois se apresenta no mercado, implantado no modelo capitalista flexível.
Sabemos que desde o capitalismo nós vivíamos numa sociedade onde tinha uma forma rígida de burocracia e também uma rotina cega que não dava muito valor ao trabalhador. Nos tempos de hoje vivemos o que o autor diz ser o capitalismo flexível, onde nós, trabalhadores temos que ser rápido nos que fazemos e produzir resultados, aceitar as mudanças em curto prazo e assumir riscos, dependendo cada vez menos de leis e formalidades.
Esta flexibilidade do capitalismo tem o seu lado positivo, onde nos dá maior liberdade de mudarmos nossas vidas, mas também leva as pessoas a ter uma ansiedade que muitas vezes os prejudica e a um sentimento confuso que preocupa a cada dia. O caráter é marcado em longo prazo a todos os valores que carregamos ao longo da vida, mas não é fácil colocar na pratica este modelo em uma sociedade capitalista em que vivemos, onde tudo deve ter resultados imediatos.
Como percebemos na leitura do livro, a corrosão do trabalho, o autor traz varias questões sobre trabalho e caráter numa economia que nos últimos tempos mudou radicalmente.
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