A cor purpura 1
Celie casa-se pela conveniência do pai, com um homem que acredita que a melhor maneira de se conviver com uma mulher é sob pancada. E não só porque durante toda a sua vida lhe disseram que seu sorriso é o mais feio do mundo, mas porque ela se torna uma mulher que acredita que a beleza e felicidade são alcançáveis apenas para uma mulher, a cantora Shug Avery (Margaret Avery): a única pessoa a qual seu marido amou. Mas, a pessoa que fará Celie reconhecer o amor. Um dos melhores momentos do filme é quando Shug estimula a protagonista a sorrir novamente, como se a partir daquele momento uma outra mulher começasse a surgir em seu corpo, a mulher que iria em busca de sua emancipação.
Pois, Celie por muito tempo viveu afastada da irmã, Nettie, esperando por cartas que nunca chegavam. Nettie era sua única parte de felicidade, antes de aprender a sorrir para a vida ela só tinha sorrido para a irmã. Mas ela vai embora, sendo expelida pelos desejos sexuais de Mister Albert (Danny Glover). Ela segue um caminho, sozinha e nova, mas não aberta para as exigências desse mundo machista e racista. Junto a missionários ela descobre à Àfrica, momento em que no filme podemos acompanhar imagens que glorificam o continente e o amarelo das savanas africanas se choca com a púrpura norte-americano. Um dos caminhos do destino que é o final feliz para a