A copa é nossa
No dia 30 de outubro de 2007, a FIFA anunciou em Zurique, na Suíça, que o Brasil iria sediar a Copa do Mundo de 2014, fato não acontecia desde 1950. A partir dali começaram todos os preparativos e os problemas para se tornar possível a realização da copa no país. Estádios foram reformados, outros tiveram que ser construídos, outros foram concluídos muito tempo depois do esperado. Qual o resultado disso? Superfaturação dos custos.
Os altos valores gastos nos estádios fez com que o povo brasileiro fosse as ruas para protestarem contra os problemas na educação, segurança, transporte público, saúde, entre outros. No ano passado, durante a Copa das Confederações, muitas pessoas protestaram. Mas o que era pra ser pacífico virou caso de policia, com vários protestantes mascarado, saqueando lojas, causando caos por várias cidades do país.
Pesquisas de opinião feitas no Brasil revelaram que uma parcela da população brasileira se dizia ser contra a copa ser realizada aqui no Brasil, pois o dinheiro que seria gasto nos estádios poderia ser investido em outros setores do país, devido a muitos possuírem um nível de grande instabilidade, setores como a educação, saúde, segurança, entre outros.
Eventos grandiosos como esse trará muitos benefícios para nosso país, como investimentos em obras de urbanização, infraestrutura, investimento em transporte público, promoção na acessibilidade, investimento no setor privado, entre outros. Porém também teremos desvantagens, como o gasto excessivo do dinheiro público nas obras, corrupção, perda dos cofres públicos com a manutenção desses estádios pós-evento. Desconfia-se que pouco poderá ser aproveitado da copa, como real beneficio pela população no seu dia a dia. Sediar uma copa do mundo é muito mais que construir estádios e preparar um time para representar o país. É essencial que haja um desenvolvimento na infraestrutura do país, é necessário que haja toda uma preparação para receber um evento