A Copa Do Mundo Na Ditadura Militar
Ditadura Militar
Introdução
O futebol no decorrer do século XX ganhou destaque principalmente na segunda metade, tanto econômica como política. Os governos encontraram no futebol um meio para conquistar a massa.
Os governos latino-americanos utilizaram os eventos esportivos para relacionar o desempenho de seu governo com o desempenho positivo no evento esportivo.
Portanto, historicamente, a política e o esporte estão associados.
Futebol e propaganda política
O governo Médici usou a propaganda como arma política: o presidente era apresentado como um
“homem do povo” e
“apaixonado por futebol”. Esses foram um dos slogans explorados pelo
governo Médici após a vitória da seleção brasileira sobre a seleção italiana por 4 a 1 na final. O técnico que classificou o Brasil para a Copa de 1970 foi João Saldanha que foi substituído por Mario Zagalo durante a competição.
Alguns acreditam que o presidente da
República teria dado palpite na escalação do time feito por Saldanha, que respondeu dizendo que Médici mandava nos ministérios, mas quem mandava na seleção era ele(Saldanha).
Opositores do Regime que temiam que a vitória da seleção na Copa do Mundo fosse explorada pela propaganda do regime militar, afirmavam que o futebol era o “ópio do povo”, pois faria a população se alienar, deixando de lutar pela solução dos problemas sociais.
Lista da Seleção de
1970
Carlos Alberto Torres
Clodoaldo Tavares de Santana
Dario José dos Santos (Dadá Maravilha)
Edson Arantes do Nascimento (Pelé)
Eduardo Gonçalves de Andrade (Tostão)
Eduardo Roberto Stinghen (Ado)
Emerson Leão (Leão)
Everaldo Marques da Silva
Félix Miéli Venerando
Gérson de Oliveira Nunes
Hércules Brito Ruas (Brito)
Jair Ventura Filho (Jairzinho)
Joel Camargo
Jonas Eduardo Américo (Edu)
José de Anchieta Fontana (Fontana)
José Guilherme Baldocchi (Baldocchi)
José Maria Rodrigues Alves (Zé Maria)
Marco Antônio Feliciano
Paulo César Lima (Paulo Cezar Caju)
Roberto Lopes de Miranda (Roberto