Relação entre a Ditadura Militar e a Copa do Mundo.
A relação próxima entre políticos e esportistas não foi uma novidade no século 20. Os Jogos Olímpicos de 1936, realizados em Berlim durante o regime nazista, bem como a Copa do Mundo realizada na Argentina em 1978, durante a ditadura militar, são apenas alguns exemplos semelhantes ao brasileiro. Em 2014, ano em que o golpe completa 50 anos, o Brasil realiza uma Copa do Mundo no primeiro semestre e as eleições presidenciais no segundo. O especialista na relação entre política e esporte afirma que “assim como na Copa de 50, para receber um evento como este é necessário gastar muito dinheiro e esse dinheiro precisa ser tirado de outros lugares pra abrigar um Copa do Mundo. Seria possível realizar outros eventos com menos dinheiro, mas a preferência pelo esporte não é a toa”. Com isso, a expectativa é saber se o desempenho esportivo da seleção brasileira refletirá nas urnas.
Os 50 anos do golpe não devem ser comemorados.
São apenas um marco do que não pode se repetir no Brasil.
Em todas as áreas.
Até no principal esporte deste País.
O futebol foi afetado diretamente pela ditadura militar.
Em vários aspectos que envergonham conquistas.
O exemplo mais claro foi o tricampeonato mundial.
O País era governado por um general linha-dura.
Que não admitia a liberdade de expressão.
E muito menos contestação.
Muitos brasileiros foram torturados e mortos.
O governo de Emilio Garrastazu Médici foi inesquecível.
Tornou-se o general mais radical contra os revolucionários.
Acabou com as guerrilhas urbanas e rurais.
A ordem era dizimar os inimigos comunistas.
A censura era violenta nos veículos de comunicação.
Mas a geração de Pelé, Gerson, Rivellino, Jairzinho contribuiu muito.
A sensacional seleção que foi ao México desviaria o foco.
A intervenção de Médici já começou em relação ao comando do time.
Tirou a equipe das mãos do