A contribuição do orientador educacional para o processo de ensino-aprendizagem no brasil
A atuação do Orientador Educacional vem desde o seu surgimento buscando meios para a melhoria de ensino das escolas. Pimenta (1988) comenta que aproximadamente em 1940 o orientador educacional veio a surgir a partir do modelo implantado nos Estado Unidos e sua principal atuação era ajudar os alunos a fazerem suas escolhas profissionais. Desde essa data esse profissional veio, em um longo processo, se inserindo nas instituições de ensino. A partir da Lei 5.564/68, mostrava-se uma preocupação com os alunos, principalmente adolescentes e ao ensino primário. Em 1973 houve a regulamentação da lei com o decreto 72846/73. Seu campo de ação era visto como somente focalizar problemas não apenas dos alunos como da escola em geral. A partir de 1980, esse orientador começa a participar dos principais momentos da escola, discutindo assuntos como critérios de avaliação e metodologias de ensino, por exemplo.
Atualmente, de acordo com GRINSPUN (2002), o orientador educacional terá um papel de mediador, assim como os outros educadores da escola tentando buscar coletivamente uma qualidade e melhoria no ensino. Além disso, esse profissional pode se envolver com cinco áreas muito importantes e que são interligadas entre si: o aluno, a escola, a família, a comunidade e a sociedade. Essas áreas fazem com que de modo geral haja um sucesso no processo de ensino. Aos alunos, cabe o orientador não restringir somente a aqueles que apresentam problemas disciplinares nem dificuldades na aprendizagem, mas aos alunos de modo geral, mostrando e orientando situações que fazem parte do dia a dia desses alunos. A família cabe junto a escola buscar proporcionar meios que facilitem o aprendizado